Sinopse:
Frederick Charles Glass, ainda bem jovem e com uma natureza aventureira de se impressionar, deixou a Inglaterra no final do século XIX para uma aventura num novo mundo. Trabalhou em solo brasileiro na estrada de ferro e na mineração, até ser alcançado pela graça salvadora. Por mais de cinquenta anos embarcou num novo empreendimento, a colportagem, e durante esse trabalho desenvolveu habilidades. Tornou-se missionário, pregador, plantador de igreja e, como escritor, publicou quatro livros e vários relatórios de suas jornadas. A poesia está presente, bem como o humor, a instrução, a comunicação, a escrita, e a antropologia. Glass dispunha de grande capacidade de articulação e de trabalho em equipe.

Com os índios, Frederick fez contato em sua primeira viagem ao Rio Araguaia em 1909, e seus costumes são minuciosamente relatados, bem como a Interação e compreensão de um povo esquecido, a beleza é ressaltada e descrita, a lingua é grafada e aprendida. Visitava a cadeia pública sempre que chegava em uma cidade, anunciando o Evangelho e distribuindo folhetos e Bíblias para encarcerados e soldados.

Os cegos são mencionados em seus relatos, como o cego João, que ao Conhecer as Escrituras teve sua vida transformada deixando a mendicância. Em 1930, na cidade Garanhuns-PE, Glass construiu uma escola para ensinam braile e também foi responsável por apresentar e vender livros nesse idioma.
Glass é um dos responsáveis pela chegada do protestantismo em Goiás com a Igreja Cristã Evangélica.

Sinopse:
No interior do estado de Goiás, ano de 1925, a família de Claudina Alves Almeida recebe uma notícia inesperada: "Os revoltosos estão chegando!". O grupo liderado pelo Luís Carlos Prestes, o cavaleiro da esperança, buscava reformas sociais e políticas significativas. O movimento, conhecido como Coluna Prestes, percorreu o Brasil por dois anos, provocando medo e causando prejuízos. Os relatos dramáticos da família Alves de Almeida e seus vizinhos descrevem dias difíceis e apresentam ao leitor as memórias dos sertanejos, da população comum e interiorana, narrando por si mesmo os episódios, sem mediação de autoridades políticas e da imprensa.